segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Contextualização da Matemática: A importância da resolução de problemas e o cotidiano do aluno

Everaldo Lopes Carneiro



O autor Augusto França, destaca os PCNS do Ensino Médio (1999), com olhar positivo na situação da globalização em que está inserida a sociedade e, aponta a educação com necessidades de desenvolver capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de criar e aperfeiçoar conhecimentos, e de trabalhar cooperativamente. Salienta que a Matemática desenvolve dois papéis na Educação: papel formativo que desenvolve o raciocínio dedutivo dos alunos e o papel instrumental sendo vista como um instrumento mesmo, uma ferramenta para ser usada no seu dia a dia no desenvolvimento de atividades cotidianas, permitindo utilizá-la em diferentes contextos. Na qual, deve ser vista pelos alunos como ciência com suas características estruturais e específicas em que têm a função de construir novos conceitos e estruturas.
O autor percebe-se que estas funções desenvolvidas pela Matemática permitem ao aluno aprender diferente do ato de memorizar como está acontecendo em diversas escolas ainda hoje. Enfatiza que o educador deve desenvolver nos alunos um saber fazer Matemática, utilizando trabalhos com resolução de problemas para que o ensino de Matemática seja eficiente e significativa.
No âmbito da contextualização e interdisciplinaridade o autor faz uso das idéias contida nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (1999), em que enfatiza a contextualização e a interdisciplinaridade deve ser preocupação dos educadores com o objetivo de desenvolver no aluno atitudes e habilidades, nas quais são: estabelecer conexões entre os diferentes temas matemáticos e entre esses temas e o conhecimento de outras áreas do currículo; utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos; aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas.
Destaca que a grande maioria das escolas ainda trabalha de forma tradicional principalmente no ensino-aprendizagem da Matemática. A sua organização curricular é por áreas o que pode acarretar um ensino desconexo, desestruturado, sem fazer ligação entre as diversas disciplinas. As modificações sociais, bem como mudanças nas atitudes e pensamentos das pessoas, passaram a exigir auxílio imediato na reflexão e na resolução de problemas e situações do cotidiano. A situação em que a sociedade se encontra exige maior participação dos alunos no que se refere ao ensino-aprendizagem. Diante de problemas enfrentados pela escola, pelas disciplinas, os Parâmetros Curriculares Nacionais, como forma de propiciar reflexão e discussão sobre o ensino atual, propõem que o professor utilize da contextualização e da interdisciplinaridade como alternativas para melhorar o ensino aprendizagem da Matemática, diante de uma situação precária no que se refere aos resultados dos alunos, pois, a escola deve contribuir para a formação do aluno vendo-o como pessoa humana, crítico e reflexivo frente à realidade em que vive. Portanto, trabalhar com contextualização e interdisciplinaridade em sala de aula permite ao aluno uma flexibilidade para lidar com conceitos matemáticos em situações diferentes e, nesse sentido, através de uma variedade de situações problema o aluno é incentivado a buscar soluções, ajustando seus conhecimentos para construir um modelo para interpretação e investigação em Matemática.
Segundo Augusto, os Parâmetros Curriculares Nacionais destacam que a matemática está presente na vida de todas as pessoas, em situações em que é preciso, por exemplo, quantificar cálculos, localizar um objeto no espaço, ler gráficos e mapas, e fazer previsões, também, propõe e explicita algumas alternativas para que se desenvolva ensino de matemática e permita ao aluno compreender a realidade em que está inserido, desenvolver suas capacidades cognitivas e a sua confiança para enfrentar desafios, de modo a ampliar os recursos necessários para exercício da cidadania ao longo do seu processo de aprendizagem.


REFLXÃO E BIBLIOGRAFIA


O ensino da Matemática que abrange várias áreas do conhecimento e prática no nosso cotidiano, já é por si uma interação com outras áreas do ensino. Ensinar outra disciplina sem envolver a Matemática seria quase impossível.
Contextualizar o ensino de Matemática com temas trabalhados com as demais disciplinas torna-se desafios para alguns e necessidade para outros, exemplo disso, é quando se estuda Anatomia, desde a contagem das batidas cardíacas, os números de ossos, dentes, dedos ou idades têm-se uma idéia de quão grande é a presença e a utilidade da Matemática em outra área do conhecimento humano.
Portanto, à medida que se planeja e trabalha as disciplinas nas escolas de uma forma individual, torna-se difícil a contextualização da Matemática com outras disciplinas, na qual, os professores não conseguem trabalhar por longo tempo os temas juntos, seguindo cada um seu rumo nos seus conteúdos, fragmentando assim, um amplo conhecimento interdisciplinar. Porém, para trabalhar interdisciplinaridade em uma escola, todos os envolvidos no contexto educacional principalmente aluno-professor, devem conhecer os conceitos e as metodologias trabalhadas pelo corpo docente, para não confundir o aluno. O conceito e fórmula para medir a temperatura de dois líquidos trabalhados por um professor de Física não é a mesma metodologia trabalhada pelo professor de Matemática. Onde o professor de Matemática enfoca a média entre os volumes e as temperaturas de cada quantidade a serem misturadas, já o de Física trabalha a temperatura média tomando por base o atrito e o tempo em que as duas temperaturas ficariam padronizadas, levando em conta a temperatura ambiente e o recipiente utilizado na mistura.
Entre estes termos há uma gradação que se estabelece entre os níveis de cooperação e coordenação entre as disciplinas, entendendo-se por disciplina diferentes domínios de conhecimento, na medida em que são sistematizados de acordo com critérios.
Os termos multi e pluridisciplinaridade pressupõem uma atitude de justaposição de conteúdos de disciplinas heterogêneas ou a integração de conteúdos numa mesma disciplina, atingindo-se quando muito o nível de integração de métodos, teorias e conhecimentos.
Quando nos situarmos no nível da multidisciplinaridade, a solução de um problema exige informações tomadas de empréstimo a duas ou mais especialidades sem que as disciplinas levadas a contribuir para aquelas que a utilizam sejam modificadas ou enriquecidas. Estuda-se um objeto de estudo sob vários ângulos, mas sem que tenha havido antes um acordo prévio sobre os métodos a seguir e os conceitos a serem utilizados.
No nível pluridisciplinar o agrupamento das disciplinas se faz entre aquelas que possuem algumas relações entre si visando-se à construção de um sistema de um só nível e com objetivos distintos, embora excluindo toda coordenação.
No sistema multidisciplinar uma gama de disciplinas é propostas simultaneamente para estudar um objeto sem que apareçam as relações entre elas.
No sistema pluridisciplinar justapõem disciplinas situadas no mesmo nível hierárquico de modo a que se estabeleçam relações entre elas.
Em relação à interdisciplinaridade tem-se uma relação de reciprocidade, de mutualidade, em regime de co-propriedade que possibilita um diálogo mais fecundo entre os vários campos do saber.
A exigência interdisciplinar impõe a cada disciplina que transceda sua especialidade formando consciência de seus próprios limites para acolher as contribuições de outras disciplinas.
A interdisciplinaridade provoca trocas generalizadas de informações e de críticas, amplia a formação geral e questiona a acomodação dos pressupostos implícitos em cada área, fortalecendo o trabalho de equipe.
Em vez de disciplinas fragmentadas, a interdisciplinaridade postula a construção de interconexões apresentando-se como arma eficaz contra a pulverização do saber.
Em relação à transdisciplinaridade, termo cunhado por Piaget, se prevê uma etapa superior que eliminaria dentro de um sistema total as fronteiras entre as disciplinas. O movimento pós-moderno se utiliza do paradigma transdisciplinar.
Multidisciplinaridade trata da integração de diferentes conteúdos de uma mesma disciplina, porém sem nenhuma preocupação de seus temas comuns sob sua própria ótica, articulando algumas vezes bibliografia, técnicas de ensino e procedimentos de avaliação de conteúdos. NOGUEIRA (2001) mostra que

“não existe nenhuma relação entre as disciplinas, assim como todas estariam no mesmo nível sem a prática de um trabalho cooperativo”. “Poder-se-ia dizer que na Multidisciplinaridade as pessoas, no caso as disciplinas do currículo escolar, estudam perto mas não juntas. A idéia aqui é de justaposição” (ALMEIDA FILHO, 1997).

Na Multidisciplinaridade, recorremos a informações de várias matérias para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as disciplinas entre si. Neste caso, cada matéria contribui com suas informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem que houvesse uma real integração entre elas. Essa forma de relacionamento entre as disciplinas é a menos eficaz para a transferência de conhecimentos para os alunos.

Pluridisciplinaridade A pluridisciplinaridade consiste em congregar de diferentes visões de diferentes especialistas de várias disciplinas de modo a obter-se um complisenta mais abrangente do objecto em análise.
O objetivo da pluridisciplinaridade consiste em romper o quadro de um único apresentado por uma área do saber.

Transdisciplinaridade é uma abordagem que passa entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Diz respeito à dinâmica engendrada pela ação de diferentes níveis de Realidade ao mesmo tempo.
O conceito envolve “não só as internações ou reciprocidade entre Projeto os especializados de pesquisa, mas a colocação dessas relações dentro de um sistema total, sem quaisquer limites rígidos entre as disciplinas”.
A transdisciplinaridade é globalmente aberta e está ligada tanto a uma nova visão como a uma experiência vivida. Na qual tem como base, mas propõe religá-la através da transdisciplinaridade. Pode ser entendida como uma simples associação de disciplinas que concorrem para uma realização comum, mas sem que cada disciplina tenha que modificar significativamente a sua própria visão das coisas e os seus próprios métodos.A pluridisciplinaridade diz respeito ao estudo de um tópico de pesquisa não apenas em uma disciplina, mas em várias ao mesmo tempo.
Na pluridisciplinaridade, diferentemente do nível anterior, observamos a presença de algum tipo de integração entre os conhecimentos interdisciplinares, embora eles ainda se situem num mesmo nível hierárquico, não havendo ainda nenhum tipo de coordenação proveniente de um nível hierarquicamente superior.
Alguns estudiosos não chegam a estabelecer nenhuma diferença entre a multidisciplinaridade e a pluridisciplinaridade, todavia, a quem acha que não, pois a existência ou não de cooperação e diálogo entre as disciplinas é determinante para diferenciar esses níveis de integração entre as disciplinas.
Integração existente entre duas ou mais disciplinas. ÉØ caracterizada pela presença de uma axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e definida no nível hierárquico imediatamente superior, o que introduz a noção de finalidade.
Ela pressupõe uma organização, uma articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum.
A Interdisciplinaridade pretende alcançar objetivos mais ambiciosos. O seu objetivo é elaborar um formalismo suficientemente geral e preciso que permita exprimir numa linguagem única os conceitos. É evidente que, na medida em que se conseguir estabelecer tal linguagem comum, os intercâmbios que se desejam estarão facilitados. A compreensão recíproca que daí resultará é um dos fatores essências de uma melhor integração dos saberes.
Tudo isto mostra que está em causa com as investigações interdisciplinares é da maior importância.
R E F E R E N C I A S B I B L I O G R A F I C A S

ALMEIDA FILHO, N. Transdiciplinaridade e Saúde Coletiva. Ciênc. Saúde Col., v.2, p.5-19, 1997
CENTO DE INSTITUIÇÃO DE INFORMAÇÃO. Interdisciplinaridade,Transdisciplinaridade, Multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Educação. Disponível em: <http://www.multirio.rj.gov.br/cime/ME04/ME04_007.html>. Acsso em: 29/10/2009.
NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: uma jornada Interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica 2001.

JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Jorge Zahar. Rio de Janeiro. 1990.

JAPlASSÚ, Hilton. - Para ler Bachetard. Rio de Janeiro, F. Alves, 1976.

Japiassu, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
Interdisciplinaridade e Contextualização
Adilson Bispo de Santana

Esta síntese discute a importância da Matemática no sentido interdisciplinar e contextualizado, enfocando principalmente o uso da história dessa disciplina em sala de aula e sua função no processo ensino-aprendizagem.
A utilização dos processos matemáticos pode-se dar de várias formas, como oportunidade de promover atividades diferenciadas integrando o conteúdo abordado com situações vividas pelo aluno. Busca-se com isso desenvolver atividades diversificadas, envolvendo a história da Matemática, levando-se em conta que essa tendência oportuniza a leitura, a reflexão, a análise, o conhecimento interdisciplinar, e permite tratar os conteúdos e conhecimentos matemáticos de forma contextualizada historicamente, favorecendo o crescimento intelectual e cultural dos envolvidos nesse processo.
Na formulação do problema para desenvolvimento do plano de trabalho do PDE/2007 considerou-se que a Matemática ainda se apresenta um tanto isolada das demais disciplinas, restringindo-se a poucas situações contextualizadas. Na maioria das vezes recaem-se ao isolamento, suas teorias, definições e exercícios repetitivos. A partir disso pôs-se a questão: O que se pode fazer para que a Matemática ocupe mais significado na vida cotidiana, concreta e real?
Nessa perspectiva teremos a possibilidade de buscarmos outras formas de ver e entender essa disciplina, tornando-a mais contextualizada, mais integrada e mais agradável.
A organização dessa disciplina deve buscar a interdisciplinaridade e a contextualização para possibilitar ao aluno uma visão mais ampla sobre a Matemática, já que o ensino-aprendizagem da Matemática deve permitir ao indivíduo dar conta d gerir sua vida pessoal e profissional, tomar decisões, ter condições de enfrentar múltiplos e complexos desafios da vida, conduzindo o aluno de forma a torná-lo apto a enfrentar as novas transformações da sociedade.
Na atualidade é preciso considerar que cada estudante vai desenvolver suas atividades numa sociedade informatizada, com globalização de informações, em que a agilidade no uso de seus conhecimentos é requisito fundamental para uma participação ativa e crítica. Dessa maneira, faz-se necessário uma intervenção na prática docente.
A Matemática pode estar presente na sala de aula em vários contextos diferentes, pode ser apresentada de forma lúdica com problemas curiosos, “ os enigmas”, como fonte de pesquisa e conhecimento geral, como introdução de um conteúdo ou atividades complementares de leitura, trabalho em equipe e apresentação para o coletivo. Também pode apresentar a Matemática com várias possibilidades de atividades diferenciadas que vão muito além das infindáveis sequências de exercícios e memorização de métodos e fórmulas.
Dentro de um contexto histórico temos a possibilidade de buscar uma nova forma de ver e entender a Matemática, tornando-a mais contextualizada, mais integrada com as outras disciplinas, agradável, criativa e humanizada.

Diferenças entre interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade.

Interdisciplinaridade: tem como objetivo trazer reflexões, conceitos sobre o tema e principalmente traçar paralelos a uma temática muito discutida pelos grandes pensadores da educação, como o conhecimentos está tão fundamentado em especificidades que atualmente nossos alunos não conseguem mais enxergar o saber, como um todo e como os Parâmetros Curriculares Nacionais abordam essa temática.
Voltada para a formação do indivíduo, a interdisciplinaridade propõe a capacidade de dialogar com as diversas ciências, fazendo entender o saber como um todo e não partes ou fragmentações.
Assim podemos dizer que a interdisciplinaridade trata-se de uma proposta onde a forma de ensinar leva em consideração a construção do conhecimento pelo aluno, visa integrar os saberes disciplinares e não eliminá-los. Não se trata de unir as disciplinas, mas fazer do ensino uma prática em que todas demonstrem fazerem parte da realidade do educando. Com isso o saber continua dividido, mas o aluno compreende que a ramificação do saber é apenas uma forma facilitada de estudar a parte de um todo.
Os termos multi e pluridisciplinaridade propõem uma atitude de justaposição de conteúdos, de disciplinas heterogêneas ou a integração de conteúdos numa mesma disciplina, atingindo-se o nível de integração d métodos, teorias e conhecimentos.
Quando nos situamos num nível da multidisciplinaridade, a solução de um problema exige informações tomadas de empréstimo a duas ou mais especialidades sem que as disciplinas levadas a contribuir para aquelas que a utilizam, sejam modificadas ou enriquecidas.
No nível pluridisciplinar o agrupamento das disciplinas se faz entre aquelas que possuem algumas relações entre si, visando à construção de um sistema de um só nível e com objetivos distintos, embora excluindo toda coordenação.
No sistema multidisciplinar uma gama de disciplinas é propostas simultaneamente para estudar um objeto sem que apareçam as relações entre elas.
Já a pluridisciplinaridade justapõe disciplinas situadas no mesmo nível hierárquico de modo que se estabeleçam relações entre elas.
O nível interdisciplinar, tem uma relação de reciprocidade, mutualidade em regime que possibilita um diálogo mais fecundo entre os vários campos do saber. Assim, provoca trocas generalizadas de informações e de críticas, amplia a formação geral e questiona a acomodação dos pressupostos implícitos em cada área, fortalecendo o trabalho em equipe.
No que diz respeito a transdisciplinaridade, termo cunhado por Piaget, que se prevê uma etapa superior que eliminaria dentro de um sistema total as fronteiras entre as disciplinas. O movimento pós-moderno se utiliza do paradigma transdisciplinar, propondo a construção do conhecimento sem limitações que venham a impedir a integração total das áreas do conhecimento.

Referências:
www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id

www.multirio.rj.gov.br

www.unb.br/ppgec/dissertacoes/.../proposicao_jairocarlos.pdf

www.ebah.com.br/o-que-e-interdisciplinaridade-pdf-pdf-a6252.html

www.slideshare.net/.../multi-inter-ou-transdisciplinaridade

www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/.../T0172-1.pdf

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ENEM

INSTITUIÇÕES DA BAHIA QUE ACEITAM O ENEM 2009



Mais de 50 instituições de ensino adotarão o novo Enem para seleção
Felipe Amorim e Carmen Vasconcelos Redação CORREIO
O caminho para o ensino superior em 50 instituições baianas pode estar nas provas do Enem 2009, o Exame Nacional do Ensino Médio, nos dias 3 e 4 de outubro, numa edição que promete ser bem diferente dos dez anos anteriores. Só nas federais do estado são 3.715 vagas. A lista ao lado traz todas as instituições baianas que informaram ao Ministério da Educação (MEC) que vão aceitar o Enem em seus processos seletivos mas, segundo o próprio MEC, o número deve ser bem maior.
O número de questões da prova pulou de 63 para 180, divididas em quatro áreas do conhecimento, e o exame está mais ligado aos conteúdos do ensino médio. A mudança foi exigida pelas universidades federais para poderem adotar o Enem como processo seletivo. A intenção do MEC é fazer do Enem uma espécie de vestibular único para todo o país.
Mudanças“Isso facilita a vida do aluno. Mas o problema é se ele tirar uma nota ruim, porque vai servir para todas as universidades”, pondera Joanna Garzedin Gomes, 19 anos, há três vestibulares tentando ingressar no curso de medicina. Este ano ela vai usar a nota do Enem para tentar o curso na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que vai usar o exame em substituição à primeira fase do vestibular. “Ano passado só não entrei na [Faculdade] Bahiana [de Medicina] porque não fiz o Enem”, calcula Joanna.
As mudanças no Enem também procuram tornar o ensino médio brasileiro mais voltado para o estímulo ao raciocínio e à solução de problemas, em detrimento do atual modelo de acúmulo de conteúdos. Para convencer as escolas a alterar os currículos e projetos pedagógicos, o MEC anunciou em março a intenção de fazer do Enem a principal porta de entrada para o ensino superior, o que tem surtido efeito.
No Brasil, 45 universidades federais já decidiram pela utilização do Enem como fase única ou em apenas parte do processo seletivo. Na Bahia, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) adotou o Enem em substituição ao vestibular e a Universidade Federal da Bahia (Ufba) vai usar o exame na seleção para os cursos de bacharelados interdisciplinares (BIs) e cursos superiores de tecnologia (CST). Até março do ano que vem, a adoção do Enem para os cursos tradicionais da Ufba deve entrar na pauta do Conselho Universitário, instância responsável por essa decisão.
Oficialmente, por enquanto, o pró-reitor de graduação da Ufba descarta qualquer tipo de previsão sobre o assunto. “Não se pode falar em nenhuma tendência. Não existe decisão e o Conselho ainda nem discutiu esse assunto”.
Ensino“A escola ensina o que o vestibular cobra. Então, de fato, é o vestibular que norteia o ensino nas escolas particulares”, avisa o coordenador geral do Sartre COC, Ronaldo Lopes. Ele conta que todo o material didático do Sartre será reformulado para dar conta da interdisciplinaridade e do aprendizado por áreas de competência adotado pelo novo Enem. “Já havia, de certa forma, um clamor por isso. Como é que você prepara uma pessoa para o mercado, sendo que não é isso que ele está exigindo? As universidades já sentiam a necessidade de ter pessoas com uma visão mais global”, diz.
Albertino Nascimento, pró-reitor de ensino do Ifba confirma. “Nós temos problemas com os novos alunos que têm uma visão departamentalizada. O mundo é interdisciplinar.
Universidades estaduais não vão adotar exame As quatro universidades estaduais - a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus/Itabuna, e a Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb), em Vitória da Conquista - não adotarão os resultados do Enem este ano, optando pelo vestibular tradicional. “Nossa expectativa é que a adesão possa ocorrer para a seleção de 2011”, esclarece a coordenadora do vestibular da Uneb, Romilda Almeida.
Até lá, duas questões levantadas pela criação de uma seleção unificada nacional precisam ser equacionadas: a cobrança no exame de temas regionais e a migração de alunos de outras partes do país. “Uma vez que não haveria a cobrança no vestibular, os temas regionais passariam a ser menos valorizados no ensino médio”, prevê o pró-reitor de ensino e graduação da Uefs, Rubens Alves Pereira.
Outra preocupação de Pereira e das estaduais com o novo Enem é o preenchimento das vagas locais, já que os estudantes que fizerem a prova poderão se inscrever em qualquer universidade do país que adotar o exame. “Os indicadores do Enem mostram que os melhores resultados [de alunos] se concentram no centro-sul do país. Então não sabemos que tipo de impacto essas diferenças regionais podem trazer em termos das vagas”, explica Pereira, apontando a criação de “cotas regionais” como uma possível saída para resguardar as vagas dos baianos.
Na última semana, representantes das quatro estaduais se reuniram para discutir o assunto e o consenso foi de que não há condições atuais para a adesão ao Enem. “Teremos uma pauta em comum. Dentro do possível, as estaduais vão caminhar juntas”, diz Pereira.
Já a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) adotou o Enem para 100% das vagas. “Entendemos que seria uma vantagem competitiva para a atração de alunos”, explica Dinalva Melo do Nacimento, pró-reitora de graduação da universidade.
A UFRB luta em seu 3º ano de existência contra a ociosidade de vagas. “A ociosidade nas licenciaturas às vezes chegava a 40% e nas outras áreas era de 10%, em média”, calcula Dinalva. A proposta inicial era manter uma reserva de 30% das vagas para um vestibular próprio, mas a ideia não foi adiante pela falta de condições técnicas para organizar o processo.

Onde usar o Enem
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA BAHIA (FIB)
ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
ESCOLA SUPERIOR DE ESTATÍSTICA DA BAHIA (ESEB)
FAC.DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS - SANTO ANTONIO DE JESUS
FACULDADES ADVENTISTAS DA BAHIA
FACULDADE AMEC TRABUCO
FACULDADE ANISIO TEIXEIRA DE FEIRA DE SANTANA (FAT)
FACULDADE BAIANA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS (FABAC)
FACULDADE BATISTA BRASILEIRA (FBB)
FACULDADE CASTRO ALVES (FCA)
FAC.CATÓLICA DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA BAHIA (FACCEBA)
FACULDADE DELTA
FACULDADE DOM PEDRO II
FACULDADE HELIO ROCHA
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE (FAINOR)
FACULDADE INTEGRADAS IPITANGA (Unibahia)
FACULDADE REGIONAL DA BAHIA (FARB)
FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS (FARA)
FACULDADE REGIONAL DE RIBEIRA DO POMBAL
FACULDADE RUY BARBOSA (ADMINISTRAÇÃO E DIREITO)
FAC. RUY BARBOSA (CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ; PSICOLOGIA ; TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS)
FACULDADE SANTO AGOSTINHO (FACSA)
FACULDADE SOCIAL DA BAHIA (FSBA)
FACULDADE SÃO CAMILO
FACULDADE SÃO SALVADOR (FSSal)
FACULDADE UNIME FACULDADE ZACARIAS DE GOES (FAZAG)
FACULDADE DE ARTES, CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS (FACET)
FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (AREA 1)
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRARIAS E DA SAUDE (FAS)
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS (AGES)
FACULDADE DE EDUCAÇÃO MONTENEGRO
FAC. DE ENSINO SUP. DA CIDADE DE FEIRA DE SANTANA (UNEF)
FACULDADE DE GUANAMBI
FACULDADE DE TECNOLOGIA EMPRESARIAL (FTE)
FACULDADE DE TECNOLOGIA
SENAI
CIMATEC
FAC.DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS (FTC) (SALVADOR, ITABUNA, JEQUIÉ E VITÓRIA DA CONQUISTA)
FTC (FEIRA DE SANTANA)
FACULDADE DO SUL (FACSUL)
FACULDADE DOIS DE JULHO (F2J)
FACULDADES INTEGRADAS OLGA METTIG
CENTRO UNIVESITÁRIO JORGE AMADO
FACULDADES DO DESCOBRIMENTO
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
INSTIT. EDU. SUPERIOR UNYAHNA (SALVADOR E BARREIRAS)
INSTIT. EDU. SUPERIOR UNYAHNA (LUÍS EDUARDOMAGALHÃES)
INSTIT. EDU. E TECNOLOGIAS
FACULDADE ITAMARATY
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR JUVENCIO TERRA (JTS)
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR (UCSAL)
UNIVERSIDADE DE SALVADOR (UNIFACS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB)
INSTIT. FEDERAL DE ED.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA (IFBA)
Enem vale para outros estados No Brasil, 45 universidades federais já decidiram pela utilização do Enem 2009 como fase única ou em apenas parte do processo seletivo. Algumas ainda decidiram adotar o exame apenas a partir de 2010 ou 2011. A lista completa das universidades e institutos federais está no site: www.enem.inep.gov.br
PELO BRASIL UFRJ A Universidade Federal do Rio de Janeiro vai usar o Enem 2009 como primeira fase do vestibular.
UNIRIO A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro adotará o Enem como fase única para a seleção.
UFVNa Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, a nota do Enem será 50% da nota final do candidato.
UFPE A Universidade Federal de Pernambuco vai usar o Enemcomo primeira fase do vestibular.
Univasf A Universidade Federal do Vale do São Francisco, com campi em Petrolina e Juazeiro, vai usar o Enem como fase única e para vagas remanescentes
UFOP A Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais, vai usar o Enem como primeira fase do vestibular.
Unifesp A Universidade Federal de São Paulo vai adotar o Enem como primeira fase do vestibular.
UFPI A Universidade Federal do Piauí vai usar o Enem para preencher 50% das vagas de todos os cursos.
UFMA A Universidade Federal do Maranhão vai usar o Enem como fase única e para vagas remanescentes
COMO CADA UMA USA O ENEM UFBA A nota do Enem será usada na seleção para os cursos de Bacharelados Interdisciplinares (BI) e Cursos Superiores de Tecnologia (CST). Continuam as cotas de 45% para alunos de escola pública, sendo 36% para afrodescendentes e 2% indiodescendentes. Inscrições até o dia 8 de outubro. (www.vestibular.ufba.br)
UFRB A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia vai usar o Enem 2009 para todos os 34 cursos. Serão mantidas as cotas de 43% para afrodescendentes e 2% para indígenas - oriundos de escolas públicas. Inscrições em janeiro. (www.ufrb.edu.br)
IFBA O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), o antigo Cefet, vai destinar 50% das vagas dos cursos superiores para a seleção pelo Enem. Há cotas de 5% das vagas para portadores de necessidades especiais e 47,5% para alunos de escolas públicas, divididos em 60% para afrodescendentes, 5% para índios e 35% para as demais etnias. Inscrições até 4 de outubro. (www.ifba.edu.br )
UCSAL A Universidade Católica de Salvador vai destinar 40% das vagas de cada curso para ingresso pelo Enem. Inscrições previstas para novembro. (www.ucsal.br )
UNIFACS A Universidade Salvador usa o Enem para 30% das vagas de cada curso, à exceção do curso de direito. O candidato que não for convocado pelo Enem passa a concorrer pelo vestibular. Inscrições até 3 de novembro. (www.unifacs.br )
BAHIANA A nota do Enem vale 20% da avaliação dos candidatos que optarem por usar o exame, em todos os cursos da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Inscrições previstas para o final de outubro. (www.bahiana.edu.br )
(Notícia publicada na edição impressa do dia 18/09/2009 do CORREIO)

domingo, 16 de agosto de 2009

Olimpíadas de Matemática 2009 - OBMEP

Olimpíada de Matemática tem provas adiadas


As provas da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas-OBMEP 2009, que seriam no próximo dia 18/8, foram adiadas para 25/8. A data precisou se adequar às mudanças no calendário escolar em vários estados, causadas pelo adiamento da volta às aulas.
Leia abaixo nota assinada pela Diretoria de Educação Profissional da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
Solicito divulgar o adiamento das provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas-OBMEP2009, em função do problema de alguns estados com a gripe H1N1, da seguinte forma:
1) As provas da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas-OBMEP2009 foram adiadas para o dia 25/08/2009 (terça-feira), com as mesmas orientações anteriores;
2) 31/08/2009 continua como data limite para envio dos cartões respostas dos alunos classificados (5% dos alunos inscritos), e ficam mantidas todas as datas para a 2ª fase;
3) Não serão consideradas as provas aplicadas fora desta data, uma vez que a aplicação é nacional. Ressaltamos a importância de manter o sigilo das provas até a data marcada, como procedimento de segurança para a obmep;
4) A reunião com os professores das escolas inscritas acontecerá amanhã (14/08), na EAPE, no horário de 9 horas e 14 horas, de acordo com o horário disponível do professor.
Outros esclarecimentos no site da obmep: http://www.obmep.org.br/
Secretaria de Ciência e Tecnologia: (61) 3355-8350

terça-feira, 4 de agosto de 2009

QUESTÕES E SOLUÇÕES DAS OBMEP

Site para ter acesso a todas as questões e soluções das OBMEP passadas.Aproventem o tempo e estudem.


http://www.obmep.org.br/provas.html

Questões das OBMEP anteriores

Aproventem para estudar para as Olimpíadas de Matemática, que acontece no dia 18/08 em todas as escolas públicas do Brasil,onde desejo muito sucesso a todos participantes.


Questões
1) Carlos poderá aposentar-se quando a soma de sua idade
com o número de anos que ele trabalhou for 100. Quando
Carlos fez 41 anos, ele já havia trabalhado 15 anos. Qual é a
idade mínima que ele deverá ter para poder se aposentar?
(A) 59
(B) 60
(C) 61
(D) 62
(E) 63

2) Ronaldo quer cercar completamente um terreno retangular
de 900 m2. Ao calcular o comprimento da cerca
ele se enganou, fez os cálculos como se o terreno fosse
quadrado e comprou 2 metros de cerca a menos que o
necessário. Qual é a diferença entre o comprimento e a
largura do terreno?
(A) 2 m
(B) 4 m
(C) 7 m
(D) 9 m
(E) 11 m

3) Em certo ano bissexto (isto é, um ano que tem 366 dias)
o número de sábados foi maior que o número de domingos.
Em que dia da semana caiu o dia 20 de janeiro desse ano?
(A) segunda-feira
(B) terça-feira
(C) quarta-feira
(D) quinta-feira
(E) sexta-feira

4) Os 535 alunos e os professores de uma escola fi zeram
um passeio de ônibus. Os ônibus, com capacidade para
46 passageiros cada, ficaram lotados. Em cada ônibus
havia um ou dois professores. Em quantos ônibus havia
dois professores?
(A) 3
(B) 5
(C) 6
(D) 8
(E) 9

5) Ari, Bruna e Carlos almoçam juntos todos os dias e
cada um deles pede água ou suco.
• Se Ari pede a mesma bebida que Carlos, então
Bruna pede água.
• Se Ari pede uma bebida diferente da de Bruna, então
Carlos pede suco.
• Se Bruna pede uma bebida diferente da de Carlos,
então Ari pede água.
• Apenas um deles sempre pede a mesma bebida.
Quem pede sempre a mesma bebida e que bebida é
essa?
(A) Ari; água
(B) Bruna; água
(C) Carlos; suco
(D) Ari; suco
(E) Bruna; suco

6) Uma papelaria monta estojos. Dentro de cada estojo são
colocadas 3 canetas, que podem ser azuis ou vermelhas,
numeradas com 1, 2 e 3. Cada estojo recebe uma etiqueta
com a letra A se as cores das canetas 1 e 2 são iguais, uma
com a letra B se as cores das canetas 1 e 3 são iguais e uma
com a letra C se as cores das canetas 2 e 3 são iguais (o
mesmo estojo pode receber mais de uma etiqueta). Em certo
dia foram utilizadas 120 etiquetas A, 150 etiquetas B e 200
etiquetas C, e exatamente 200 estojos receberam apenas
uma etiqueta. Quantos estojos foram montados nesse dia?
(A) 220
(B) 230
(C) 260
(D) 290
(E) 310

7) Um trabalho de Matemática tem 30 questões de
Aritmética e 50 de Geometria. Júlia acertou 70% das
questões de Aritmética e 80% do total de questões.
Qual o percentual das questões de Geometria que ela
acertou?
(A) 43%
(B) 54%
(C) 58%
(D) 75%
(E) 86%

8) Quantos são os números menores que 10 000 tais
que o produto de seus algarismos seja 100? Por exemplo,
455 é um destes números, porque 4 × 5 × 5 = 100 .
(A) menos de 10
(B) 18
(C) 21
(D) 28
(E) mais de 30

9) Os termos de uma seqüência são formados usandose
apenas os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5, como segue:
1o termo: 123454321
2o termo: 12345432123454321
3o termo: 1234543212345432123454321
e assim por diante.
Quantas vezes o algarismo 4 aparece no termo que tem
8001 algarismos?
(A) 1000
(B) 1001
(C) 2000
(D) 2001
(E) 4000

10) O número abcde tem cinco algarismos distintos e
diferentes de zero, cada um deles representado por
uma das letras a, b, c, d, e. Multiplicando-se este
número por 4 obtém-se número de cinco algarismos
edcba. Qual o valor de a + b + c + d + e?
(A) 22
(B) 23
(C) 24
(D) 25
(E) 27


11) Uma folha de papel retangular, de 10 cm de largura por
24 cm de comprimento, foi dobrada de forma a obter uma
folha dupla, de 10 cm de largura por 12 cm de comprimento.
Em seguida, a folha dobrada foi cortada ao meio,
paralelamente à dobra, obtendo-se assim três pedaços
retangulares. Qual é a área do maior desses pedaços?
(A) 30 cm2
(B) 60 cm2
(C) 120 cm2
(D) 180 cm2
(E) 240 cm2

12) Quantos números inteiros, múltiplos de 3, existem entre
1 e 2 005?
(A) 664
(B) 665
(C) 667
(D) 668
(E) 669


13) Os médicos recomendam, para um adulto, 800 mg de
cálcio por dia. Sabe-se que 200 ml de leite contêm 296 mg
de cálcio. Quando um adulto bebe 200 ml de leite, qual é o
percentual da dose diária recomendada de cálcio que ele está
ingerindo?
(A) 17%
(B) 27%
(C) 37%
(D) 47%
(E) 57%


14) Para fazer 24 pães, um padeiro usa exatamente
1 quilo de farinha de trigo, 6 ovos e 200 gramas de
manteiga. Qual é o maior número de pães que ele
conseguirá fazer com 12 quilos de farinha, 54 ovos e 3,6
quilos de manteiga?
(A) 200
(B) 216
(C) 228
(D) 300
(E) 432


15) Para cercar um terreno retangular de 60 metros
quadrados com uma cerca formada por dois fios de arame
foram usados 64 metros de arame. Qual é a diferença entre
o comprimento e a largura do terreno?
(A) 4 m
(B) 7 m
(C) 11 m
(D) 17 m
(E) 28 m
GABARITO
1-E,2-E,3-C,4-B,5-A,6-D,7-E,8-C,9-C,10-E,11-C,12-D,13-C,14-B,15-A

domingo, 19 de julho de 2009

Site oficial de Ubirantan D'Ambrosio

A Etnomatemática é realmente um sucesso.Aproventem!!!!!!!!!!!!!!!!

http://vello.sites.uol.com.br/ubi.htm

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lógica Matemática

Olá Pessoal,

Esta situação foi disponobilizada pela prof. Gerusa Soares da UNEB.


Vocês foram convocados a participarem do júri em um processo criminal. O advogado de defesa argumenta :

“Se meu cliente fosse culpado, a arma estaria no armário. Ou a arma não estava no armário ou meu cliente viu a arma. Se a arma não estava lá no dia 16 de julho, então meu cliente não viu a arma. Além disso, se a arma estava lá no dia 16 de julho, então a arma estava no armário e a faca estava na gaveta. Mas todos nós sabemos que a faca não estava na gaveta. Portanto, senhoras e senhores, meu cliente é inocente”.
Então senhores Jurados, qual será a palavra de vocês? Culpado ou inocente?
Sugestão: Listem todas as proposições simples nomeando com letras e façam a conversão deste argumento para a linguagem simbólica.
Pensem e vejam qual a melhor forma de analisarem este crime não sendo injusto com um ser humano, o réu, caso ele seja inocente ou com a sociedade, deixando um criminoso livre!

Sucesso no Julgamento!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Matemática do amor


Teorema

Existe como provar o início de um sentir eu quero agora mostrar a forma de conseguir
Primeiro eu fico propenso mas, é preciso esperar.E, quando menos se espera surge através de um olhar.
Daí em diante aumenta a especial atenção.E chega de forma lenta nas curvas do coração.
Agora é preciso externar e palavras posso escolher,sentimentos não mensurar,é preciso apenas dizer.
O que acontece então,só pode acrescentar.Construo a sensação da tese que é amar.

Geraldo Afonso de Souza

Poema Matemático


O quociente e a incógnita

"Às folhas tantas do livro de matemática, um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base. Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito. "Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical. "Eu sou a soma dos quadrados dos catetos, mas pode me chamar de hipotenusa". E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde a almas irmãs, primos entre-si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas, curvas, círculos e linhas senoidais. Nos jardins da quarta dimensão, escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito. Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim, resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar, uma perpendicular. Convidaram os padrinhos: o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro, sonhando com uma felicicdade integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia. Foi então que surgiu o máximo divisor comum, frequentador de círculos concêntricos viciosos, ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum. Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade. Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema, ele era a fração mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era espúrio passou a ser moralidade, como, aliás, em qualquer Sociedade ..."

Millôr Fernandes

Quando Hitler é Melhor que Michael Jackson

Pessoal leiam este texto com muita atenção e deixem seus comentários.


Segundo a Reuters, o Google aceitou remover 5 comunidades do Orkut, que estariam promovendo pedofilia, intolerância, etc. Não vou discutir a inutilidade do gesto, visto que o Orkut ativamente remove comunidades todos os dias, mediante denúncias dos usuários, nem a facilidade de criação de NOVAS comunidades. O que me espanta é a reação de gente pretensamente esclarecida, que apóia a remoção de comunidades de pedófilos mas é radicalmente contra a eliminação de nazistas e outros grupos baseados no ódio e no preconceito. Qual a lógica desses pesos e medidas radicalmente diferentes? O que torna um pedófilo pior que um genocida?
Não sou judeu, gay, nordestino nem tenho filhos (embora a combinação dos 4 renda um sujeito bem divertido) assim me sinto em posição imparcial para analisar o caso, neste artigo cheio de palavras proibidas e que renderá a menor quantidade de anúncios da história do AdSense ;)
Em uma lista de discussão, foi defendida a seguinte posição, diante do banimento de comunidades neonazistas no Orkut:
Em resumo, fora a de pedofilia, considero todas as outras seriam enquadradas como Direito de Livre Expressão, apesar de mau gosto, e ‘não ilegais’ ?
Mais adiante o mesmo membro comentou:
Eu considero nazismo no maximo babaquice, POREM, e’ obvio que voce estajulgando os neo-nazistas pelo que ouve a 50 anos atras :-)
Nossa educação cristã antisemita está rendendo frutos. Matar milhões de pessoas é uma babaquice, comer criancinhas sem discurso ideológico é crime hediondo (com discurso é comunismo, então tá liberado).
Vamos analizar os dois tipos de psicopatia, pedofilia e nazismo…
PEDÓFILOSSegundo estudos, o modelo canônico (com trocadilhos) de pedófilo se enquadra em 4 categorias:
Os que só olham de longe
Os que olham e tiram fotos de longe
Os que gostam de ver crianças nuas / despindo-se
Os que fazem sexo com elas

Note que não há uma classificação para “os que matam”, matar crianças não está entre os pré-requisitos dos pedófilos. 100% dos membros da NAMBLA são contra qualquer tipo de violência. E aqui cabe um parêntese:
A NAMBLA – North American Man/Boy Love Association é um grupo organizado que defende o contato, não só sexual (tá!) entre homens e garotinhos. Soube de sua existência em um episódio de South Park, e fiz a mesma cara de espanto que você está exibindo agora, ao descobrir que existiam de verdade.
Em resumo, um “pedófilo normal” é um psicopata que “estupra mas não mata”, e fica tão chocado como qualquer um com uma criança sendo morta ou ferida.
Não que isso sirva de atenuante, vão (e merecem ir) pra cadeia, onde recebem tratamento especial para abrir seus horizontes (péssima piada).
NAZISTASO nazismo foi um movimento criado por um louco que culminou no maior conflito da história da humanidade, com 62 milhões de vítimas, dessas 12 milhões só no Holocausto, que visava eliminar “raças parasitas” como os judeus e ciganos.
Embora não exista como movimento político viável, por ser basicamente um Culto à Personalidade, o nazismo é um concentrador de preconceito, ódio e intolerência. Seus conceitos se baseiam em culpar OUTROS por todos os problemas de sua amada raça/nação, e não pregam menos que a eliminação desses “outros”. Não estamos falando de excluir o diferente, falamos de inferiorizar, desumanizar e eliminar o diferente.
No Brasil os skinheads paulistas são o exemplo vivo dessa ideologia do ódio. Pregam (e praticam) ódio e violência contra gays, negros e nordestinos, caprichando no discurso contra os “inferiores”. No Rio Grande do Sul, pela colonização (e macaqueação) alemã, temos a maior concentração dessa praga. Vejam nos comentários sobre uma passeata anti-nazismo o nível dos simpatizantes do movimento…
Vendo essa movimento, sinto um disgosto muito grande de ser Sulista de cultivar o Sul q tanto Amo e Luto! Cuidado com esses Bichas homosexuais… a noite é longa e o vc´s tem de tomar cuidado bando de Semitas…
Esse foi o mais leve. Há comentários bem piores. As alegações de que os neonazistas são só “babaquice” e estão sendo perseguidos por crimes de 60 anos atrás, e que hoje não pregam mais as mesmas atrocidades. O Orkut (aliás, a Internet) discorda. Veja, na mesma página do Comitê de Mídia Independente, procure por um comentário iniciado por “SIG HEIL”. É nojento demais para republicar aqui.
DOIS PESOS, DUAS MEDIDASExiste um reducionismo aqui. O que aconteceu 60 anos atrás, e hoje projeta uma sombra que pode ameaçar um grupo social/étnico que não faço parte é só uma nota nos livros de história, mas algo que pode afetar UM indivíduo que gosto, é considerado muito pior?
Entre Hitler e o sujeito que molestou sua filha, 100% das pessoas normais com uma só bala disponível atirariam no molestador, isso faz todo o sentido. Eu faria o mesmo. A menos que fosse EU o molestador. Ou Hitler. O ideal é que Hitler fosse o molestador, mas divago.
O problema é que mesmo quando tentam ser objetivas, as pessoas AINDA escolhem atirar primeiro no pedófilo. Ninguém mais consegue ver em grande escala.
Lenin (ou Stalin, nunca lembro) disse que uma morte é uma tragédia, um milhão, uma estatística. Só que o que cresce nas estatísticas são os crimes de ódio. Mais que isso, o próprio ódio se diversifica. Não são mais judeus e ciganos, os grupos no Orkut (por exemplo) apontam seus dedos para nordestinos (o que engloba uma penca de Estados), não-arianos em geral (o que engloba todo mundo), comunistas, religiosos…
Intolerância só tende a crescer, sob essas circunstâncias. Olhar para o próprio umbigo, entender que o mundo começa e termina em um raio de 5 metros em torno de si, acolher a família ali e dizer que nada fora dali importa, só fará crescer essa intolerância. Afinal, de sociedade oculta e ilegal no passado, os nazistas hoje se dão ao luxo de fazer bloco de carnaval. Quanto tempo até se associarem a um Partido político e institucionalizarem seu discurso de ódio e preconceito?
Aí, meu caro, você terá que se preocupar mais do que com os pedófilos, se for da etnia errada.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Curiosidades e Desafios Matemáticos

Este blog é muito interessante.Entrem e divirtam-se!!!!!!!!

http://www.geocities.com/curiosidadesedesafios/

SEXO,AMOR E TRAIÇÃO IV

Adoção de pessoas solteiras é cada vez mais comum no Brasil
Extraído de: Migalhas - 08 de Janeiro de 2009

Na escolinha, o papai participa das reuniões bimestrais. Na creche, é para ele que as "tias" ligam quando o bebê fica com febre. No passeio, na pracinha ou na caminhada pela orla também não dá outra companhia: o papai orgulhoso de mãos dadas com o filhote. As cenas não são incomuns, mas ainda causam surpresa em muita gente. É a adoção por solteiros que ganha cada vez mais espaço no Brasil.

O assunto voltou a ser tratado na semana passada, quando foi divulgado o inédito caso de um advogado baiano que conseguiu licença maternidade por ser pai solteiro e ter adotado uma criança. O baiano conseguiu a licença com atraso, e no momento goza de férias com seu rebento. "A unidade familiar não é mais obrigatoriamente conformada por pai, mãe e filhos. Há muitas possibilidades de ambientes familiares, que foi sendo alterado aos poucos no comportamento do brasileiro", explica a advogada especializada em direito da família, Tânia da Silva Pereira.
A adoção por pessoa solteira é um compromisso que pode ajudar a mudar a realidade das crianças que vivem em orfanatos e abrigos do Brasil. A ação reconhece o estabelecimento de novas famílias, reconstruídas com base no afeto e carinho em vez dos laços tradicionais. As pessoas solteiras não têm nenhum empecilho para adotar, basta que tenham acima de 18 anos e que comprovem estabilidade familiar e financeira, como consta no Código Civil para os casos de adoção, em vigor desde 2003. "Solteiros podem adotar, uma vez que o Código Civil não faz referência ao estado civil da pessoa, somente da idade mínima para pleitear a adoção", esclarece Dra Tânia, que também é diretora da Comissão Nacional para Infância e Juventude do Instituto Brasileiro do Direito a Família (IBDFAM).

Solteiro, casado ou em união estável, a regra para adoção é a mesma para todos as pessoas. Antes de adotar a pessoa deve procurar a Vara da Infância e Juventude de sua cidade para requerer a Habilitação para Adoção. A candidata à adoção possui um encontro com psicólogos e assistentes sociais, para avaliar se a pessoa esta apta para adotar uma criança ou adolescente, seguido de um laudo de aprovação do habilitado ou não. Caso seja aprovado, o candidato deve ir ao Ministério Público para aprovação do documento, onde o juiz proferirá decisão concedendo ou não a Habilitação para adoção. Por fim, o candidato está inscrito no cadastro (‘fila’) de pessoas interessadas em adotar. A partir deste momento só resta aguardar.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

SEXO,AMOR E TRAIÇÃO III

Fidelidade (do latim fidelitas [1][2][3] pelo latim vulgar fidelitate [4]) é o atributo ou a qualidade
de quem ou do que é fiel (do latim fidelis), para significar quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou quem ou o que mantém-se fiel à referência.
Fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação mútua aplica-se quer entre dois indivíduos, quer entre determinado sujeito e o objeto sob sua consideração, que, a seu turno, também pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlato confiança (do latim cum, "com" e fides, "fé").

O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define fidelidade como:

«fidelidade
[Do lat. fidelitate.]Substantivo feminino.
Qualidade de fiel; lealdade.
Constância, firmeza, nas afeições, nos sentimentos; perseverança.
Observância rigorosa da verdade; exatidão.
Fís. Propriedade duma balança que assume sempre a mesma posição quando solicitada pelas mesmas forças.
Fís. Propriedade dum sistema acústico capaz de reproduzir sons de todas as freqüências presentes num sinal original, respeitando as relações de intensidade.»

A despeito de suas raízes históricas e sua significação originária em conotação religiosa (atualmente ainda válida), a idéia de fidelidade não se lhe prende mais exclusivamente. É comumente aplicada tanto a pessoas quanto a outros entes, animados e inanimados, concretos, abstratos ou mesmo imaginários, desde que observado o seu núcleo de significação, "ser ou permanecer conforme as características originais". Nessa acepção, pode-se dizer que se assemelha à idéia de invariância, embora não sejam necessariamente o mesmo conceito. Conservar quer dizer manter; preservar, por seu turno, quer dizer prevenir para que não haja alteração.

SEXO,AMOR E TRAIÇÃO II

O que é a homofobia?

Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.


O que é o heterossexismo?


O termo "heterossexismo" não é familiar para muitos porque é relativamente recente. Só há relativamente pouco tempo é que tem sido utilizado, juntamente com "sexismo" e "racismo", para nomear uma opressão paralela, que suprime os direitos das lésbicas, gays e bissexuais. Heterossexismo descreve uma atitude mental que primeiro categoriza para depois injustamente etiquetar como inferior todo um conjunto de cidadãos. Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido.
Quando seres humanos dizem que algo é "natural", em oposição a um comportamento "adquirido" através de um processo de aprendizagem, geralmente querem dizer que não é possível desafiá-lo nem mudá-lo e que seria até mesmo perigoso tentar fazê-lo. No passado, dominava a ideia de que os homens eram "naturalmente" melhores nas ciências e no desporto e líderes natos, mas as mulheres tiveram a oportunidade de desafiar estas ideias e de mostrar o homem e a mulher numa perspectiva completamente diferente. Este desafio foi facilmente perpetuado assim que se começou a evidenciar que os homens são empurrados para posições de vantagem por uma sociedade que está estruturada para os beneficiar, um processo (a opressão das mulheres) mais tarde denominado de sexismo. Do mesmo modo, tem-se tornado evidente que a heterossexualidade, tal como a dita superioridade masculina, é tão natural, como adquirida. O facto de a maioria dos homens e mulheres a escolherem como a sua forma preferida de sexualidade tem por vezes mais a ver com persuasão, coerção e a ameaça de ostracização do que com a sua superioridade como forma de sexualidade.
O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, orgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impôr a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação.

SEXO,AMOR E TRAIÇÃO


A legalização do aborto no Brasil: amar ou odiar
Por: ALEXANDRO JERONIMO SANTOS ROCHA

Com a visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI, encetou-se uma discussão que a muito vem dividindo as opiniões na sociedade brasileira: A legalização do aborto. As opiniões são divididas: de um lado, grupos que apóiam a vontade e a decisão da mulher de escolher o que fazer com o seu corpo, grupo esse, representado pelos movimentos feministas. De outro lado, grupos religiosos que condenam à prática abortiva, garantindo o DIREITO à vida para os nascituros. Na semana anterior a visita papal, essas discussões se acirraram com as declarações do ministro da saúde José Gomes temporão e da Secretária de política para as mulheres Nilcéia Freire, que defenderam a legalização do aborto por se tratar de saúde pública devido ao crescente número de abortos clandestinos no Brasil. As declarações do ministro da Saúde e do próprio Presidente Luis Ignácio Lula da Silva, que afirmou que pessoalmente é contra o aborto, mas tem de tratar a questão como um estadista, causou um distanciamento ainda maior do governo com a cúpula da Igreja católica no Brasil, levando os Bispos da CNBB a acirrarem o discurso contra o governo. Aliás, foi promessa de campanha do Presidente que não abordaria esses assuntos polêmicos na agenda nacional. Sabemos que no Brasil o aborto é crime e só tem exceções para os casos de estupro e risco de vida/saúde da mulher. Em 2004, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, liminarmente, criou mais uma exceção, no caso dos fetos anencéfalos. Tal decisão foi revogada pelo plenário da Suprema corte pressionado pelos grupos religiosos de maneira geral. Aliás, a Suprema Corte brasileira não poderia tomar decisão diferente, visto que, uma decisão de tamanha importância não poderia ter sido tomada sem consulta popular como defendem alguns, ou por quem não tem o múnus de legislar como é o caso. Justificar com o argumento de que os nascituros viverão apenas algumas horas, cria uma procedência perigosa para os casos de demência, eutanásia e coma prolongado. Não se pode aceitar que com uma canetada só o Ministro decida o que é um ser vivo e o que não é um ser vivo. A sociedade brasileira vive uma grande crise de moral e as mulheres de maneira geral, entregam-se cada vez mais cedo ao sexo irresponsável e desenfreado, mas não podemos por isso, impor aos seres humanos que são fruto dessa irresponsabilidade uma pena de morte sem direito a julgamento. Nada justifica um homicídio, já que o aborto deve ser considerado com tal. A vida é dada por Deus e somente ele deve tirá-la. Sem entrar no mérito político e religioso, faz-se necessário realmente uma discussão ampla e irrestrita sobre os malefícios do aborto para a mulher e a crueldade para com os nascituros. Aqueles que são defensores da legalização do aborto argumentam que legalizá-lo, não significa considerá-lo um ato ético, simplesmente extinguir-se-ia a pena. Como se considerar a hipótese de não punir àqueles que cometeram um crime? É no mínimo risível tal argumentação a favor da legalização do aborto. Uma discussão sobre o hilomorfismo, pouco acrescentará ao conhecimento e discernimento da população. Não interessa se o feto tem alma aos quarenta ou oitenta dias, até por que a ciência já se pronunciou sobre isso. Segundo a Drª. Lílian Piñero, especialista em biologia molecular, duas ou três horas depois da fecundação, o feto já se comunica com a mãe, mostrando claramente que logo após a fecundação o feto já começa a ter contato com o mundo externo por meio de sua mãe. Os métodos abortivos, mesmo em fetos anencéfalos, que teoricamente viverão somente algumas horas após o nascimento são muito cruéis. No caso dos anencéfalos, em abortários americanos, como no resto do mundo, o feto com mais de 1 kg é retirado em uma cesariana, depois ainda vivo é jogado em uma lata de lixo onde agoniza por horas, raramente o feto é queimado. Quando o aborto é realizado de forma clandestina, a crueldade é ainda maior, levando-nos a repudiar essa forma de homicídio que muitos defendem em nome de uma falsa liberdade feminista, que só traz prejuízos à sociedade brasileira. É fato também, que a legalização do aborto não diminuirá nem os índices de criminalidade, nem os riscos para as mulheres. O Estado brasileiro deve se preocupar com a fiscalização e o investimento no acompanhamento pré-natal das mulheres de baixa renda, bem como melhorar o sistema de saúde pública que, aliás, no nosso país é precário. Se no Brasil os índices de desemprego fossem baixos, as oportunidades de vida fossem iguais para todos, a educação chegasse realmente a todos os brasileiros, com certeza nossas mulheres não seriam levadas ao engano da gravidez indesejada e ao conseqüente aborto clandestino que, aliás, todos nós sabemos que é muito perigoso


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Linux

O MIL - Matemática Interativa Linux é um projeto de software livre educacional voltado para o ensino de matemática. O Projeto MIL busca desenvolver uma distribuição Linux, livre e gratuita para ser utilizada em sala de aula de matemática e em casa pelos alunos com centenas de programas, sendo mais de 40 desses, educativos."No site você tem acesso a alguns desses programas que rodam diretamente do navegador de internet. Você pode solicitar um cópia do CD do Mil com todas as atividades ou baixá-lo pela página do projeto.http://mil.codigolivre.org.br/index.html
Um forte abraço,
Joel Barros.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Planejamento de Matemática - CENTRAL

COLÉGIO ESTADUAL DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.
DISCIPLINA – Matemática
ELABORAÇÃO – Equipe de professores de matemática


PLANEJAMENTO DE CURSO – 2009


Objetivos Específicos.

Apresentar ao aluno os conceitos básicos da MATEMÁTICA e analisar sua contribuição para a sociedade e em conformidade com os critérios dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, de forma que esse educando possa analisar dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente e relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou do cotidiano, objetivando:

Uma formação científica geral.
A aplicação da matemática nas atividades cotidianas, nas atividades tecnológicas e na interpretação da ciência.
O desenvolvimento do raciocínio na resolução de problemas, no desenvolvimento da comunicação, do espírito crítico e da criatividade.
A expressão do aluno em linguagem oral, escrita e de forma gráfica.
Ao aluno usar e reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito.
Valorizar a linguagem matemática na comunicação de idéias.


Objetivos gerais.

Proporcionar ao educando, condições accessíveis de forma que o mesmo possa desenvolver-se através de:

Uma aprendizagem de caráter formativa que o auxilie na estruturação do pensamento e do raciocínio lógico, quanto instrumental, utilitário, de aplicação no dia-a-dia, inclusive em outras áreas do conhecimento e nas atividades profissionais.
Um conhecimento matemático para desenvolvimento de um sistema abstrato de idéias, (importância dos conceitos, das propriedades, das demonstrações, dos encadeamentos lógicos, do seu aspecto dedutivo, fundamentando seu caráter instrumental e validando intuições e conjecturas).


Estratégias.

Ø Aulas expositivas;
Ø Aulas em salas ambientes;
Ø Aulas no laboratório de informática;
Ø Apresentação de filmes;
Ø Resoluções de exercícios em sala de aula;
Ø Exercícios propostos, para resolução em equipe;
Ø Atividades programadas;
Ø Testes e provas.




Avaliações.

Ø Processuais e distribuídas em atividades, no período de cada unidade;
Ø O somatório das médias das unidades, resultará na média do curso

1. Será utilizado para a média da unidade, o somatório de todas as atividades realizadas em sala de aula, assim como, as avaliações dos testes e/ou provas, ao final de cada unidade.


Curso de Formação Geral

- Conteúdo Programático -

1ª SÉRIE


Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Revisão de Conceitos Básicos
MÓDULO 02 – Geometria Métrica Plana - Introdução
MÓDULO 03 – Trigonometria nos Triângulos
MÓDULO 04 – A Teoria dos Conjuntos / Operações com Conjuntos

Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 04 – Relações Binárias
MÓDULO 05 – Introdução as Funções
MÓDULO 06 – Função Polinomial do 1º Grau

Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 07 – Função Polinomial do 2º Grau
MÓDULO 08 – Equações e Inequações de 1º e de 2º Grau
MÓDULO 09 – Função Modular
MÓDULO 10 – Função Exponencial
MÓDULO 11 – Função Logarítmica

Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 12 – Progressão Aritmética
MÓDULO 13 – Progressão Geométrica


2ª SÉRIE




Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Revisão de Conceitos Básicos
MÓDULO 02 – A Trigonometria no Triângulo Retângulo
MÓDULO 03 – Aprofundando a Trigonometria / O Ciclo Trigonométrico


Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 04 – As Funções Circulares / Relações Trigonométricas
MÓDULO 05 – Transformações Trigonométricas


Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 06 – Estudo das Matrizes
MÓDULO 07 – Estudo dos Determinantes
MÓDULO 08 – Sistemas Lineares
MÓDULO 09 – Análise Combinatória / Binômio de Newton


Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 10 – Probabilidade
MÓDULO 11 – Introdução ao estudo da Estatística.








3ª SÉRIE



Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Revisão de Conceitos Básicos
MÓDULO 02 – Estudo da Estatística


Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 03 – Geometria Analítica (Pontos e Retas)
MÓDULO 04 – Geometria Analítica (Circunferência / Cônicas)


Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 05 – Números Complexos
MÓDULO 06 – Polinômios / Equações Polinomiais


Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 07 – Geometria no Espaço
MÓDULO 08 – Seminário sobre Geometria no Espaço


Curso de Técnico em Comunicação Visual
Curso de Técnico em Edificações
Curso de Técnico em Informática

- Conteúdo Programático -

1ª SÉRIE


Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Resolução de exercícios
MÓDULO 02 – Revisão de Conceitos Básicos;
MÓDULO 03 – Equações do 1º Grau e do 2º Grau / Resolução de Problemas.

Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 04 – A Teoria dos Conjuntos;
MÓDULO 05 – Os Conjuntos Numéricos / Par Ordenado / Sistema Cartesiano / Gráficos;
MÓDULO 06 – Estudo dos Intervalos;
MÓDULO 07 – Relações Binárias / Funções.

Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 08 – Função de 1º Grau;
MÓDULO 09 – Inequações do 1º Grau.

Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 10 – Função de 2º Grau / Máximos e Mínimos;
MÓDULO 11 – Inequações do 2º Grau.


2ª SÉRIE



Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Revisão de Conceitos Básicos;
MÓDULO 02 – Progressão Aritmética / Progressão Geométrica.


Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 04 – Estudo das Matrizes e dos Determinantes;
MÓDULO 05 – Estudo dos Sistemas Lineares.


Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 06 – Análise Combinatória (Contagem, Fatorial, Arranjos, Permutação, Combinação).


Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 07 – Estudo das Probabilidades
MÓDULO 08 – Binômio de Newton.










3ª SÉRIE





Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Revisão de Conceitos Básicos;
MÓDULO 02 – Relações Métricas no Triângulo Retângulo.


Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 03 – Introdução ao Estudo da Trigonometria;
MÓDULO 04 – Equações Trigonométricas.


Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 05 – Estudo dos Números Complexos


Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 07 – Estudo dos Polinômios.

















4ª SÉRIE



Ø 1ª UNIDADE:

MÓDULO 01 – Teste de Sondagem / Revisão de Conceitos Básicos;
MÓDULO 02 – Matemática Financeira.


Ø 2ª UNIDADE:

MÓDULO 03 – Geometria Analítica – Parte 1;
MÓDULO 04 – Resolução de Problemas.


Ø 3ª UNIDADE:

MÓDULO 05 – Geometria Analítica – Parte 2;
MÓDULO 06 – Resolução de Problemas.

Ø 4ª UNIDADE:

MÓDULO 07 – Geometria Espacial.


Salvador, 02 de março de 2009.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Técnico em Comunicação Visual

PIONEIROS DA COMUNICAÇÃO VISUAL
ALEXANDRE WOLLNER

As grandes exposições resultantes da primeira Revolução Industrial (1760 até 1880) são o ponto de partida do que hoje denominamos comunicação visual. A criação do Arts & Crafts Exhibition Society, em Londres (1888), deflagra um comportamento de funções nas artes aplicadas. Estas se liberam da tradição de fiéis seguidoras dos movimentos de arte. Artistas e poetas como William Morris (1834-96); Toulouse-Lautrec (1864-1901), Filippo Tommaso Marinetti e Guillaume Apollinaire passam a produzir livros, cartazes e manifestos conferindo à ‘tiragem’ o mesmo valor que a peça única original. O processo gera o profissional de artes gráficas que divide suas atribuições entre a arte aplicada e a pura especulação artística e forma-se o conceito indevido do pintor, gravador, ilustrador e desenhista como criador dos meios visuais de comunicação que persiste ainda hoje, no Brasil, por exemplo.

Há diferenças fundamentais entre o profissional atual e o gerado pelo novo comportamento nas artes aplicadas durante o desenvolvimento da era industrial, pois a própria função das artes visuais aplicadas também evoluiu com a implantação de novos e complexos meios de comunicação visual. Até o surgimento da Bauhaus (1919-32) predomina o pintor/gravador/ilustrador, cuja função atinge as artes aplicadas sem estar necessariamente voltada para os meios de impressão, ou para os problemas de percepção próprios da linguagem da comunicação.

A partir da confluência dos propósitos da Bauhaus, das ‘campanhas’ De Stijl (1917-32), das idéias construtivistas (1910), do dadaísmo (1916-24), da teoria da Gestalt (1913-36) e da evolução do posicionamento da arte face ao desenvolvimento industrial, vão-se estruturando atribuições específicas do profissional de artes gráficas, que passa a penetrar na função dos elementos visuais para solucionar problemas de legibilidade e percepção sem, contudo, abandonar a preocupação da peça única e raramente enfrentando a totalidade do conjunto dos meios de comunicação.

De fato, somente após a Segunda Guerra Mundial é que se desenvolve a figura do designer gráfico como um especialista nos problemas técnicos da criação dos elementos estruturais do comportamento visual, um profissional que desponta, a partir dos anos 50, após o aparecimento dos grandes conglomerados industriais, em plena evolução dos meios de comunicação de massa, e que passa a programar os meios de comunicação através da estruturação racional, eficiente, não só da comunicação em si, mas em função do somatório de elementos técnicos, econômicos e materiais — enquanto elementos de identidade visual —, ou seja, o profissional que hoje denominamos programador visual ou designer gráfico.

Essas três etapas exigiam não só um treinamento cada vez mais especializado como criaram a necessidade de preparação de um profissional com conhecimentos suficientes para poder trabalhar com gráficos, especialistas em mercadologia, executivos, e que em sua formação, acabou recebendo um treinamento superior e específico.

No Brasil, atualmente, os três tipos de profissionais coexistem e continuam sendo solicitados, às vezes indevidamente, para a solução de problemas de comunicação visual, e é importante redefinirmos as suas áreas de atuação: o pintor/desenhista/gravador (metal, madeira, pedra), disponível no mercado como ilustrados de livros, capas de disco etc.; o artista gráfico com noções de arte e conhecedor de princípios técnicos (impressão, tipo, cores etc.), atuante no mercado nas funções mais elevadas de diretor de arte em publicidade ou em editoras de revistas etc.; e o designer gráfico, programador racional dos meios de comunicação visual e da elaboração de programas de identidade visual.

Ao fazermos um levantamento das participações desses profissionais no mercado brasileiro, constatamos que ainda hoje predominam as atividades do artista plástico, quase em igual proporção às do artista gráfico, sendo a faixa de atuação do designer gráfico muito reduzida. Isto nos leva a organizar esse trabalho em duas etapas: na primeira, as manifestações pioneiras em comunicação visual no Brasil que se desenvolveram a partir das primeiras décadas deste século até hoje, e as três categorias de profissionais já mencionadas; e na segunda, procuraremos identificar os designers gráficos pioneiros da comunicação visual no Brasil.

A Manutenção de Computadores e o Mercado de Trabalho

Outro dia, me perguntaram se o mercado de trabalho para técnicos em manutenção de computadores não estaria saturado com tanta gente que vem sendo formada por uma infinidade de cursos e com os curiosos que atuam na área e, invariavelmente, causam muita dor de cabeça nos profissionais de qualidade. E, justamente por isso, minha resposta não poderia deixar de ser outra: Não.

E vários são os fatores que devem ser analisados para que se chegue a essa conclusão. Em primeiro lugar, temos o parque instalado de máquinas. Inegavelmente, a quantidade de computadores instalada no Brasil cresceu assustadoramente nos últimos anos com o total sucesso da política de inclusão digital, empregada com pleno sucesso pelo governo federal.

Além disso, inegavelmente, essa quantidade tende apenas a crescer nos próximos anos. Pois quase certamente, as pessoas que compraram seus computadores recentemente, comprarão mais máquinas no futuro e devemos também considerar as compras do mercado corporativo. Além disso, com o aquecimento da economia e o aumento da atividade industrial e comercial, a demanda por computadores está aquecida também no mundo empresarial.

Então, mesmo que todos esses efeitos positivos acabem em um prazo de tempo médio ou curto, as máquinas que foram compradas, tanto por empresas quando por pessoas físicas, ainda continuarão a existir e a funcionar. E, em algum determinado momento, elas necessitarão de manutenção. Apresentando defeitos ou realizando upgrades, um técnico de manutenção de computadores será sempre um indivíduo necessário na sociedade futura e na atual.

Por isso, o mercado de trabalho para técnicos em manutenção de computadores está aquecido, justamente pela demanda por novos profissionais estar alta. A tendência para manutenção desse aquecimento se confirma pelos motivos já assinalados e por uma conjuntura plenamente favorável, causada pela própria evolução da tecnologia que passará a exigir, cada vez mais, um alto nível de informatização geral. Tanto de empresas quanto da parte do cidadão comum.

Contudo, é importante ressaltar que essas vantagens e esse “trem da alegria” só estará disponível para os profissionais formados por instituições de respeito e reputação. Profissionais de baixa formação ou “curiosos” terão de arcar com todos os ônus de um processo de seleção natural que, uma hora ou outra, sempre ataca os mercados profissionais em todas as áreas de atuação humana.

Por isso, busque um bom centro de qualificação e dedique-se ao aprimoramento profissional de corpo e alma. As recompensas existem e são muitas. Mas, estão reservadas apenas para os profissionais de qualidade comprovada. Fique atento e fuja das armadilhas. Assim como em todas as áreas, na manutenção de computadores, o mercado aquecido e uma demanda crescente por profissionais, certamente, atrairão um número de oportunistas e picaretas de plantão enorme.
Sempre prontos para roubar seu futuro e iludir os menos preparados destruindo futuros que, de outra forma, poderiam ser brilhantes. Acredite em você, lute e forme-se como o melhor técnico em manutenção de computadores que você possa ser. Trabalhe, cresça e evolua numa profissão que tem absolutamente tudo para ser um mercado realmente promissor por um longo tempo.

Técnico em Edificações

Saber fazer é o diferencial do técnico em edificação.


Precisa-se de técnico de edificação. Mais do que engenheiros e arquitetos é justamente esse profissional que está entre os mais procurados pelo mercado da construção civil em Belo Horizonte. E o que exatamente ele faz?O Coordenador do curso de técnico de edificações do Centro Federal de Ensino Tecnológica (Cefet), professor Wellington Luiz Borges conta que o técnico em edificação é o elo entre o engenheiro civil e os profissionais da execução. “Ele acompanha a construção e a boa execução da obra, faz o controle de qualidade e dá apoio ao engenheiro no desenvolvimento do projeto”, conta.Segundo destaca, o técnico de edificação é um profissional importantíssimo para obra, porque é ele que avalia qualidade, tempo e custo. Ele explica, ainda, que existem dois tipos de profissional para este curso: aquele que trabalha no escritório com pranchetas, computadores e desenhos; e aquele que passa o dia todo na obra. Em ambos os casos, não existe restrição quanto ao sexo.O curso de técnico em edificação pode ser feito no Cefet, com duração de quatro anos, nos horários diurnos (oito horas de aula) e noturno, de 19h00 as 22h30. O curso é gratuito e o aluno só tem que arcar com despesas pessoais e materiais didáticos, como pranchetas, que em breve não serão mais necessárias com a informatização do curso prevista para o segundo semestre deste ano.Após a conclusão do curso, o técnico em edificação se registra profissionalmente no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), tendo as atribuições da profissão. O Cefet chega a formar três turmas por ano, com uma média de 120 alunos, oferecendo 80 vagas para o curso diurno e 40 para o noturno em cada processo de seleção.O curso Técnico de Edificações refere-se a um ramo da construção civil que concentra estudos em áreas ligadas a projeto, construção e manutenção de obras civis ditas leves: prédios altos, residências e edificações urbanas e rurais. Tais serviços envolvem as fases de projeto e desenho, construção e acabamento da estrutura, instalações elétricas, hidro-sanitárias e especiais, patologia e tratamento de estruturas.O Gerente de Relações Públicas e Marketing do Instituto de Arte e Projeto (INAP), Valdeci Ferreira, diz que o curso de Edificações, como curso técnico, já está a sete anos no mercado, mas o INAP oferece o curso como livre há 30 anos. “O INAP conta com a Central de Estágios para prospecção e inserção no mercado de trabalho e a grata recompensa é que hoje, alunos do INAP, têm uma grande aceitação e conseguem não só bons estágios remunerados como também bons empregos em empresas de ponta” conta.Existe sempre a necessidade de especialização na área para que novas técnicas sejam apreendidas e com avanço tecnológico na área essa necessidade aumenta a cada ano. Uma situação que acontece é a do profissional buscar faculdades de Engenharia Civil com ênfase em projeto, mas acaba que seu interesse baseia-se mais no título do que no conhecimento, uma vez que nessa área de Edificações o aluno já sai preparado.DicasPara os interessados em fazer o curso, as inscrições e datas do vestibular, que acontece uma vez por ano, são divulgadas no site do www.cefetmg.br . As vagas são ocupadas por aqueles com melhores classificações. Geralmente, esse curso tem grande demanda no mercado de trabalho. Várias empresas do segmento da construção civil em Minas Gerais procuram por estes profissionais e não há alunos o suficiente para atender aos pedidos com salários que podem chegar até R$ 1,4 mil.No INAP não há processo seletivo, a matricula pode ser feita através do site www.inap.com.br, ou pelo telefone (31) 3273.3330. O curso tem duração de um ano e meio e o valor das mensalidades é de R$555, 00, mas o aluno pode optar por mensalidades de R$347,00 efetuando matrícula por disciplina.A técnica Vanessa Ornelas Fernandes, 26 anos, optou pela profissão e fez o curso de técnico de edificações no Cefet por possuir atribuições similares ao curso de engenharia civil. “A princípio o retorno não foi o esperado, pois o mercado de trabalho na área da Construção Civil estava numa fase ruim, porém este momento foi superado e atualmente estou satisfeita com os resultados”, diz.Após concluir o curso, ela passou no concurso público da Companhia de Saneamento de Água e Esgoto de Minas Gerais (Copasa), onde ocupa atualmente o cargo de Técnica de Operações de Rede de Água e Esgoto. Ela conta que já recebeu outras propostas de empresas particulares e não aceitou por não ter atendido as suas expectativas e por ter passado no concurso.Já engenheira Rosânia Paula Ferreira , 44 anos, Gerente de Orçamentos da Construtora Uni, diz que as atividades exercidas pelo técnico em edificação são similares as atribuídas ao engenheiro civil, ou seja, ter conhecimentos técnicos para acompanhar e fiscalizar todos os serviços inerentes a construção civil, sejam elas nas áreas de orçamento e planejamento bem como no gerenciamento direto no canteiro de obra. “Vale ressaltar que apesar das atividades do engenheiro e do técnico serem similares, cabe ao engenheiro assumir todas as responsabilidades técnicas pelos projetos” , comenta.Segundo Rosânia, os requisitos para a contratação do técnico são avaliados pelo dinamismo, e conhecimento técnico na área de construção civil.
Reportagem: Liliane Santos / Rosilene Desidério

Curiosidade

Olá Pessoal,

Concepção de um computador pessoal moderno

Vejam como a evolução tecnológica é caprichosa e as certezas têm curto alcance...Observe atentamente a imagem no link abaixo. Trata-se de uma concepção de como seria um computador pessoal (PC) em 2004, feita por experts no assunto em 1954.

Lê-se na legenda:
"Cientistas da RAND Corporation criaram este modelo para ilustrar como um computador pessoal (Home Computer) irá parecer no ano de 2004. Entretanto, a necessária tecnologia não será economicamente viável para os lares da classe média. Também os cientistas facilmente admitem que o computador irá requerer uma tecnologia ainda não inventada para trabalhar de fato, mas daqui a 50 anos os progressos científicos resolverão tais problemas. Com interface de teletipo e linguagem FORTRAN, o computador será de fácil uso".Fonte: http://urbanlegends.about.com/library/bl_rand_home_computer.htm

Como podemos ver, o futuro da tecnologia é imprevisível e, desse ponto de vista, não podemos prever o real impacto das tecnologias futuras (ou mesmo atuais) no contexto escolar. A foto acima é emblemática e nos remete a uma interessante reflexão.

Abraços,
Joel Barros

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Resposta:Qual é o erro?

Verifiquem se vcs acertaram!!!!!

Vamos analisar passo a passo o raciocínio acima. Começamos inicialmente
fazendo a
hipótese
a = b.
Não há nada que proíba a gente de fazer esta hipótese. Estamos simplesmente dizendo que
as letras a e b se referem ao mesmo número. Podemos, por exemplo, escolher simbolizar o
número 5 pela letra a e também pela letra b:
a = 5;
b = 5;
e neste caso certamente temos a = b. Outra maneira de dizer isso, ´e que estamos atribuindo
`as variáveis a e b o mesmo valor, ou seja, 5. Para efeitos do raciocínio da página anterior,
em nenhum momento foi importante saber qual o valor de a e b (ou foi?), apenas que a e b
tinham o mesmo valor. Não há nenhum erro de lógica aqui.
Em seguida, multiplicamos ambos os lados da igualdade por a e afirmamos que a igualdade
se mantinha:
aa = ab.
Na verdade, ao invés de escrevermos aa no lado esquerdo da equação, escrevemos a2:
a2 = ab.
mas esta é apenas uma forma abreviada de se escrever aa e não tem a menor importância.
Existe alguma dúvida de que a igualdade se mantém quando multiplicamos ambos os lados
de uma equação pelo mesmo número? Quando multiplicamos duas coisas iguais pelo mesmo
número, obtemos números iguais. Ou seja, por exemplo, tínhamos antes
5 = 5,
e multiplicamos ambos os lados desta equação por 5 (pois a = 5). Em cada lado obtemos 25
e obviamente a igualdade se mantém:
25 = 25.
Alguma dúvida? Isso é pura lógica. Certamente o erro no raciocínio, se ´e que existe algum,
não está aqui.
No próximo passo, subtraímos de ambos os lados da equação o número b2, obtendo
a2 − b2 = ab − b2
Isso também ´e verdade: quando subtraímos coisas iguais de coisas iguais, a igualdade se
Mantém. Ou seja, por pura lógica, concluímos que também neste passo não há erro.
2
No passo seguinte, fatoramos as expressões de ambos os lados. No lado esquerdo temos
o produto notável:
a2 − b2 = (a + b)(a − b),
e no lado esquerdo simplesmente colocamos o número b em evidência:
ab − b2 = (a − b)b = b(a − b).
As fatorações em ambos os lados da equação estão corretas, decorrendo de propriedades satisfeitas
pelos números reais (até onde sabemos), que são as distributividade e a comutatividade.
Portanto, podemos realmente concluir que
(a + b)(a − b) = b(a − b).
Em seguida, notando que em ambos os lados da equa¸c˜ao temos dois produtos envolvendo
um termo comum, isto ´e, a−b, cancelamos ou elimininamos este termo comum, simplificando
a expressão:
a + b = b.
O que nos dá o direito de fazer isso? É realmente uma propriedade satisfeita pelos números
reais que sempre que temos
xz = yz,
podemos cancelar o z obtendo
x = y?
Descrevendo isto de outro modo, se temos dois números x e y tais que o produtos de cada
um deles pelo número z dá o mesmo número (xz = yz), será que isso só é possível se os
números x e y forem o mesmo número? Na verdade, não. Isso vai depender do número z. Se
z for igual a 0, então, apesar de que xz = yz, não precisamos ter necessariamente x = y. Isso
se deve ao fato de que qualquer número multiplicado por 0 ´e igual a 0. Assim, poderíamos
muito bem ter
x = 3,
y = 4,
portanto x 6= y,
z = 0,
portanto xz = 3 · 0 = 0 = 4 · 0 = yz.
A chamada “lei do cancelamento” dos números que permite cancelar z de ambos os lados
da equação só vale se z 6= 0. Ela ´e uma consequência lógica do fato de todos os números
3
diferentes de 0 possuírem inversos multiplicativos. Em outras palavras, quando z 6= 0, nós
podemos dividir ambos os lados da equação xz = yz por z (o que equivale a multiplicar
ambos os lados da equação por 1/z, que ´e o inverso multiplicativo de z, isto ´e, o número que
multiplicado por z produz o número 1) para obter x = y. Se z = 0, não podemos dividir os
lados da equação por z, pois não faz sentido dividir por 0.
Voltando `a análise da equação
(a + b)(a − b) = b(a − b),
perguntamos novamente se podemos dividir ambos os lados da equação por a − b. Como
acabamos de ver, só podemos fazer isso se a − b 6= 0. Mas, se lembrarmos o início do nosso
raciocínio, a nossa hipótese inicial era que a = b. Isso significa que a−b = 0 e não podemos
cancelar o termo a − b de ambos os lados da equação. Este foi o erro do nosso raciocínio:
dividimos ambos os lados da equação por 0.
Portanto, podemos nos sentar confortavelmente e voltar a viver as nossas vidas, com a
nossa crença de que 2 é diferente de 1 inabalada...
Observação. O passo seguinte a
a + b = b,
envolveu substituir a por b; já que eles representam o mesmo número, não há nada que
impeça isso do ponto de vista lógico. Fazendo isso, obtivemos no lado esquerdo da equação
a + b = b + b = 2b, e portanto chegamos `a equação
2b = b
e dividimos por b para obter 2 = 1. Novamente, para que não houvesse um erro de divisão
por 0 aqui, teríamos que colocar além da nossa hipótese inicial a = b, outra hipótese inicial
extra: que b (e portanto também a, já que eles representam o mesmo número) ´e um número
diferente de 0. Isso, porém, ´e irrelevante agora, já que antes de chegar neste ponto o nosso
raciocínio já estava incorreto.
O exemplo que acabamos de discutir mostra um erro de raciocínio comum: utilizar uma
propriedade de forma errônea, em uma situação onde ela não ´e válida (a lei do cancelamento
não vale se o fator ´e o número 0) . No próximo exemplo, veremos um erro de lógica
frequentemente encontrado em provas, nas resoluções de questões teóricas pelos estudantes
de GAAL.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Matemática e Música

Assistam ao video as Maravilhas da Matemática e viagem nesta maravilhosa fantasia.


http://www.youtube.com/watch?v=7S3iW_sbqsA&feature=PlayList&p=B86612433F13BFF4&playnext=1&playnext_from=PL&index=12

Gaivotas

Espero que vcs gostem desta linda mensagem de motivação.
Saudações,
Joel Barros.

http://www.youtube.com/watch?v=AEl-Oj7lqXg

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Alunos Central

Construindo Gráficos Estatísticos Manualmente

Os gráficos comunicam as mesmas idéias das tabelas, porém produzem uma impressão e compreensão mais rápida, mais viva, pois eliminam os detalhes desnecessários, visualizando somente as características mais importantes dos dados. Abrangem três características: simplicidade, clareza e veracidade.
Regras de construção dos gráficos
Os gráficos também têm regras para sua construção.

- Título e fonte são os mesmos da série.
- Notas e chamadas: os mesmos da série, só quando essencialmente.
- Legendas: todas iguais colocadas abaixo ou ao lado do gráfico.
- Leitura da esquerda para a direita.
- São incluídas somente no gráfico as coordenadas indispensáveis à leitura.
- Escala horizontal cresce para a direita e a escala vertical para cima.
- As linhas do gráfico devem ser individualizadas, usando cores diferentes ou espessuras diferentes.
Principais Gráficos – Com Esquema de Construção
Os gráficos são desenhos que envolvem formas e cores e, portanto, também apresentam um padrão de beleza. Sua construção requer técnicas de desenho. Nesta oficina serão apresentados exemplos de alguns dos principais gráficos, bem como o esquema de construção dos mesmos.

1. Gráfico de Colunas. Esse gráfico é formado por retângulos dispostos verticalmente de mesma largura, arbitrária, e altura proporcional às grandezas dos fenômenos. Os retângulos são separados por espaços da metade até 2/3 da largura da coluna. Indicado para séries geográficas ou específicas com nomes curtos, independentes do total, obedecendo a ordem crescente ou decrescente. Se a série for temporal respeita-se a ordem cronológica.

Exemplo 1

Alunos de CTI Central
Disciplina: Estatística


Para esta tabela contrua um gráfico de coluna e um setor circular,para ser entregue na próxima semana.

domingo, 17 de maio de 2009

Qual o erro?


Como não Resolver Exercícios Téoricos.

Apresentamos alguns exemplos de raciocínios incorretos e das falácias mais frequentemente
usadas pelos estudantes ao resolver problemas matemáticos. As consequências de um
raciocínio errado podem ser graves: uma ponte que desaba, um reator nuclear que explode, um
robô que mata seres humanos, um governo corrupto que é eleito, etc. Certamente espera-se
de um profissional formado em uma universidade que ele seja capaz de raciocinar.

Erro

Gostaríamos de começar mostrando que, diferente do que você sempre soube, ou diferente
do que disseram para você e você inocentemente acreditou, temos que:

2 = 1.
De fato, seja a = b. Então
a2 = ab
a2 − b2 = ab − b2
(a + b)(a − b) = b(a − b)
a + b = b
2b = b
2 = 1.

Convencido? E pensar que você passou quase 20 anos da sua vida achando que 2 era
diferente de 1...
Bom, na verdade 2 realmente não é igual a 1. Evidentemente existe um erro no raciocínio
acima. Você consegue descobrir qual é o erro? Pense. Pense bastante! Será que há algum
erro de lógica no raciocínio acima? Será que foi usada alguma propriedade dos números que
não é válida, ou talvez alguma propriedade dos números foi utilizada de maneira errônea?
Ou vai ver, depois de uma meditação profunda, como provado acima, chega-se realmente à
conclusão que 2 é realmente igual a 1, e que a realidade não passa de uma ilusão e sabe-se
lá mais o que.

Verifiquem com bastanta atenção e diga onde está o erro,pois é lógico que sabemos que 2 não é igual a 1.

Bom Trabalho!!!

Obs: Em breve divulgarei a resposta desta indagação.